terça-feira, 29 de novembro de 2011

1 Hora

1 hora. Pode ser o tempo de uma reunião enfadonha cheia de yuppies encharcados nos seus iphones, ipads e ai-o-raio-que-os parta. Pode ser também o tempo de outra reunião menos enfadonha, onde se trabalha, realiza, conclui. Pode ser o tempo em que uma mentira construída ao pormenor, se desmorone. Pode ser o tempo de uma TAC feita absolutamente para nada. Pode ser o tempo em que o João Galamba ou a Joana Amaral Dias demorem a explanar todo o seu conhecimento geo-político. Pode ser o tempo que o Prof Machado Vaz demore a explicar o sexo dos anjos. Pode ser o tempo de cozinhar uns camarões à guilho, inundando uma cozinha perfeita azeite, limão e cabeças de camarão moçambicano. Pode ser o tempo de uma lição dada no bowling. Pode ser o tempo de um beijo prolongado, ou "fazer o amor" no sofá confortável, ou apenas o simples tempo de olhar a esperança. 1 hora. Foi o tempo que o Oswaldo disse que levou a compor esta canção. Em cada momento, tempo, companhia e objectivo, 1 hora pode ser o tempo perfeito. Ou não, se tivéssemos planeado 3 horas. Seria a triplicar.