sexta-feira, 25 de novembro de 2011

O gajo mais estúpido que conheço

Políticas, greves, ministros, policias mauzinhos, manifestantes bonzinhos. Muito se escreveu nestes dias. Não me apetece. Pronto.
Vou falar do gajo mais estúpido que conheço. Porreiro não?
Então este gajo tem passado a vida na total exposição. Expõe tudo, logo ali à grande. Opina, escreve, fala, sorri, grita, chora (maricas ainda por cima). Explia tudo, expõe as falhas todas, um gajo cheio de defeitos ainda por cima. E fala deles, com a voz estridente para que o ouçam bem. Esconde as vontades, as bondades, as preocupações. E expõe as angústias, as raivas, os desgostos, os erros de casting, os erros de interpretação. Sempre deu o que teve e não teve, a maioria das vezes ainda por cima, considerado pouco. Não esconde, não se faz difícil, não se refugia em cantinhos e palavrinhas obscuras. Acredita, acredita, acredita. Qualquer palavrinha afectuosa, qualquer gesto que provavelmente foi treinado e repetido vezes sem conta pelo outro, qualquer mentira o engana. E é persistente na crença. Já lhe disse mil vezes que parasse com essas figuras de parvo. Mas não vale a pena. O gajo é mesmo estúpido. Apesar de ter razão.