sexta-feira, 22 de julho de 2011

Cool, qual cool?

Assunção Cristas acha-se Cool. Melhor, o Governo acha-se Cool. Gravatas fora, abraços ao Álvaro, que sai agora de vespa com o menino Pedro, prontos para uma tarde colossal em alta velocidade pelo meio da avenida do camarada Costa, já livre das galinhas e porcos dos melhores produtores nacionais. O ar condicionado à temperatura do juro pornográfico imposto pelos que emprestam a 100, para receber a 125. O ex-secretário-geral deste mundo e do outro, hoje ministro do reino, convive com os seus assessores que um dia insultaram o líder, atirando setas ao alvo que tem, agora, o nome Moodys escarrapachado. Os vizinhos do reino, discutem a semiótica do afecto. Que faz falta, diz um. Que a politica não é um magma de afecto, diz outro. Entre um e outro, várioa escolherão. Os saudosos dos tempos idos, os agora arrependidos, os que só agora reflectem, o inenarrável Lello (esse magnífico representante da Nação socialista), e o deputado-com-fétiche-por-gravadores. Os trotskistas-leninistas-estalinistas saltam, esfusiantes, ao lado dos precários de concerto de verão em concerto de verão, de bilheteira esgotada. Chegado de fora, eis que chega o ministro germânico Gaspar, com a sua pontualidade britânica, manda-os abrir o comunicado na página 1. Onde diz: Juízo. Ter juízo. Sem palavras pelo meio.

(entretanto, O Primeiro Passos e a Ministra Cool nem ouvem, estão distraídos a comer muamba ao som de kizomba...)