segunda-feira, 11 de julho de 2011

A Nobre Vergonha de Sócrates

São Fernando Nobre e José Sócrates dois (maus) exemplos das fragilidades de uma democracia? Ou são bons exemplos das fraquezas de um País?
E um outro, foram eleitos de acordo com a sua vida, experiência, carácter. Fizeram acreditar.
Um sai sem o menor pudor de um cargo para o qual foi eleito, argumentando que a Cidadania (que ele, na perfeição incorporiza), só estaria representada na Assembleia da República, caso ele fosse o chefe da banda. O outro, despede-se com um "agora vou ser feliz". O uso daquela frase, naquele momento, naquele dia, fez lembrar o pai que lambuza o hamburger sofregamente, ao mesmo tempo que diz ao filho esfomeado que os gelados são caros.
O problema desta falta de vergonha é ainda maior porque, num ápice, ninguém lhes reclama o que quer que seja. Muitos ainda afirmam, que um dia se fará história. Fará mesmo, pergunto eu? Será mesmo que o sr. que não é engenheiro, mas que é dos quadros da bela Câmara da Covilhão, onde pediu uma licença sem vencimento da função de engenheiro, um dia verá a sua histórian escrita? Avaliada, julgada, corrigida. Algum dia este rasto de clientelismo, de falsidade, de compadrio obsceno entre uns e outros, que ele ajudou a solidificar nesta sociedade, será eliminado?
E pergunto, qual a vergonha maior? A deles pelo que fizeram ou simbolizam. Ou a de quem neles acreditou? É que não há vergonha maior, do que sabermos que tudo em que acreditámos é a a mais vil, obscena e desavergonhada MENTIRA.