terça-feira, 24 de maio de 2011

encontro.

O reinicio de um caminho. De um destino procurado e confuso. Até um dia. Aquele dia. No lugar da esperança, dois olhares cruzados, distâncias respeitadas, espaços partilhados. Dois destinos. Duas vidas. Passados de luta e ansiedades que desesperavam, e futuros sonhados. Pensamentos julgados irreais, que se tornaram vida. Dois estranhos tornados amigos. Nos sorrisos, nas ironias, nos almoços imprevistos e nos cigarros partilhados com milhares e milhares de palavras. Contos e estórias. Duas vozes cruzadas pela primeira vez, com sensação de que se ouviam desde sempre. Procura, desejo, encontro. Tranquilidade. Liberdade. A sensação quente do encontro enfim acontecido, embora já não procurado. Assim, da forma menos pensada e premeditada possível. A melhor. Dois olhares confiados, crentes num futuro que não acabava. Do horizonte agarrado. Tocado. Sublimes sensações vividas. Cheias de toques jamais imaginados, sabores desconhecidos e palavras que desfilavam ao sabor do vento forte de Norte. Um sentir sem saber, viver sem acabar. Puro êxtase da partilha. Assim foi, faz dois anos. O resto...bem o resto é espuma difusa dos dias. Não me merecem palavras. Já não.